"Vou à Bahia porque, se alguém fez o impossível para eu sair do país, foi Dado Galvão. Desde que filmou uma entrevista comigo em Havana, ele tem sido incansável. Mesmo quando me faltava esperança, ele a mantinha" YOANI SÁNCHEZ - FOLHA DE SÃO PAULO

Jequié necessita de segurança pública e super policiais; como os que existem na propaganda do Governo da Bahia.


Mortes violentas à luz do dia: tiros em plena feira livre localizada no Centro de Jequié, não é na periferia! Faroeste cotidiano na sombra da noite, jovens tombam; triste rotina. Do Joaquim Romão ao Jequiezinho, sangue, tiros; corpos estendidos no chão, fotos na blogosfera e no gatilho rápido do zapzap jequieense.


(...) “a instalação da CIPE (Companhia Independente de Policiamento Especializado) ‘aqui’ tem que ser comemorada! Vocês vão ver que ao longo dos meses, desse ano, a violência aqui em Jequié vai cair consideravelmente”. (Governador Rui Costa, em Jequié, 6/5/2016), assista aqui.

Governador, não se constrói “a corrente do bem”, somente com artista baiano fantasiado de super policial e imagens maquiadas de uma segurança pública que só existe na propaganda, é como debochar da inteligência do povo baiano, diante da realidade que testemunhamos cotidianamente e da falta de políticas públicas integradas, eficazes para combater a criminalidade nas duas Bahia/capital e interior. 

Léo Santana posta foto vestido de policial

“Seis municípios baianos lideram entre 15 os mais violentos do Brasil”, segundo estudos elaborados pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais. Em Jequié quase 100 pessoas foram vitimas de morte violenta em 2016, segundo registros da imprensa local.

Em dezembro de 2016 o estado da Bahia já registrava 22 PMs mortos; número ultrapassa 2015. “Todo cidadão é um policial!” Canta Léo Santana com look e a realidade de um série policial Made in Bahia 

Governador, “a paz é fruto da justiça!” Consideravelmente em toda Bahia, seguem os velórios. 

Dado Galvão é documentarista e vive em Jequié, vitima em potencial.